quinta-feira, 21 de maio de 2009

Leo Burnett Lisboa

Antes de malhar é bom deixar uma coisa bem clara: o ambiente nesta casa é do melhor. São todos uma enorme família e mesmo os que são mal pagos ou não pagos (também os há aqui) parecem imunes à má disposição.
Infelizmente, aqui acaba o que de bom se pode dizer desta agência. Bem, na verdade penso que a Leo não se pode dar ao luxo de se chamar de "agência publicitária" já que, vendo bem as coisas, não o é. Senão vejamos:
  • é uma "agência" que nunca se candidata a New Business.
(ou tem o Tio Patinhas como sócio fundador e dinheiro que nunca mais acaba ou tem uns clientes que pagam muito bem.)

  • trabalho que se veja na rua sem ser em época de festivais também não existe.
(lá se vai a teoria que os clientes pagam bem porque, pelos vistos, nem sequer há clientes. Ou então a Cruz Vermelha e a Amenistia Internacional pagam mesmo muito bem.)

Temos portanto uma agência que vive de ghosts, não tem clientes e não quer ter clientes.
Parece o paraíso para quem quer brincar à publicidade. Infelizmente o tempo das vacas gordas já acabou. Resta a pergunta: como sobrevive esta "agência"? É que todo o ouro de Cannes e arredores não salva uma empresa onde ninguém quer trabalhar a sério. Por muito criativos que sejam.

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