quinta-feira, 21 de maio de 2009

PT - Gente com fibra


Cliente: PT
Agência: MSTF Partners
Dir. criativa: Susana Sequeira e Lourenço Thomaz
Copywriter: João Ribeiro
Dir. de arte: Vasco Thomaz
Planeamento estratégico: Tomás Froes
Produtora: Ministério dos Filmes
Realizador: Zé Pedro
Som: Amebe
Música. Patrick Watson


Que se pode dizer desta linda peça publicitária criada pela Partners? Bem, na verdade até se podem dizer algumas coisas. Que o filme é mau? Não, não é mau. Mas também não é bom. Está bem realizado, editado, produzido e a sonoplastia é decente. Mas e depois? Isto é que é suposto ser um anúncio de uma empresa de telecomunicações? Não me parece. O conceito "gente com fibra" parece tirado (e deve ter sido) de um anúncio a um qualquer produto que ajude a digestão. É isto que a PT quer dizer? Não podiam ter pensado um bocadinho e ter chegado a um conceito melhor? Pronto, eu até vos cedo o conceito merdoso do "gente com fibra" mas não o podiam dizer de uma forma melhor? É que estamos a falar de fibra óptica, de uma revolução efectiva e vocês, pessoal da publicidade que tanto usa e abusa do conceito da revolução, quando finalmente tem uma real não a aproveita? Trata-se de maior qualidade e maior velocidade de Internet e tudo o que daí advém. E não conseguiam fazer melhor que isto? É miserável pensar que não. E já agora, o que é que este filme tem de diferente dos videoclips para a Super Bock ou o último para a Vitalis? Ah! O produto.

Esperava mais e melhor de uma agência como a Partners. Esperava principalmente mais criatividade. Prefiro mil vezes gastar o meu tempo a ver um clip que fale comigo e me diga algo relevante (mesmo que filmado de uma forma mais tosca) do que perder o meu tempo a olhar para um videoclip arrogante e pretensioso.

1 comentário:

  1. Sinceramente até percebo a crítica, mas quando se trabalha para empresas que vivem da cultura do plágio, tenho que ao menos justificar para mim mesmo que por muito que certas e determinadas campanhas sejam minimalistas, desprovidas de grandiosidade e deixem muito a desejar, pelo menos tiveram o acto construtivo de fazer algo de raiz e não fazerem como à semelhança de outras tantas, pegar nas ideias já existentes, duplica-las para servirem o seu interesse e logo de imediato proclamarem-se lideres do mercado, quando nem visão tiveram para se retratar quando tiveram oportunidade, mas enfim, para um publico iletrado qualquer coisa marcha.

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